Pode começar a faltar dinheiro em caixas eletrônicos de todo o Estado na próxima segunda-feira, quando mais de 500 trabalhadores do setor de transporte de valores pretendem cruzar os braços a partir das 6h, em protesto contra o chamado “malote de tinta”. O dispositivo, que inutiliza o dinheiro caso o recipiente não chegue ao destino, está sendo defendido por patrões, banqueiros e setores da Polícia Federal e Banco Central. Mas a novidade não agradou a categoria, que seria prejudicada com um corte de 2.500 vagas só em Santa Catarina, explica o diretor de formação do Sindicato dos Trabalhadores em Carros-Fortes, Escolta Armada e seus Anexos Afins de Santa Catarina (Sintravasc), Júlio Maranhão. O órgão acompanha um movimento nacional.Hoje, quatro funcionários fazem este tipo de transporte, número que pode cair para dois caso o sistema seja adotado.“Isso se não zerar, acabando com o setor de transporte de valores. O trabalho pode ser transferido para uma empresa de carga. O malote já está sendo testado em São Paulo e já é usado na Europa”, disse o sindicalista, que teme um transporte mais frágil. “A cultura daqui é diferente. Vai ter assalto e gente pode morrer”, alerta ele.
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