sexta-feira, 24 de abril de 2009

Teto é página virada, diz presidente da Alesc

Apesar dos protestos quanto à falta de um limite de verba para os gabinetes e o corte da subvenção social, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Jorginho Mello (PSDB), disse que o assunto é página virada. Lembrou que já conversou com os líderes de bancada e que as medidas são irreversíveis. Na última quinta-feira, ele anunciou a extinção da verba de gabinete, os R$ 38 mil, apostando no bom senso na hora de gastar, e o corte dos recursos destinados a instituições. As mudanças devem valer para o próximo mês, embora líderes como o deputado Serafim Venzon (PSDB) sintam a necessidade um teto para evitar abusos. “Apoio a decisão do presidente em acabar a chamada verba indenizatória, mas cada parlamentar tem um estilo e pode gastar mais que o outro.
A falta de um limite, deixando livre, pode dar margem a más interpretações e a própria população cobra isso”, avaliou ele, cuja preocupação é apoiada pelo vice-líder do PT, Décio Góes. “Já que a Casa vai passar a centralizar os gastos seria importante estabelecer parâmetros claros. Antes, o teto pelo menos era uma referência”, observou ele.
Contudo, o presidente Jorginho Mello já vê o assunto como encerrado. “A Controladoria vai fazer o seu trabalho e ninguém vai abusar. Vamos divulgar tudo na internet. Isso é pagina virada. Temos de deixar esta agenda negativa e partir para coisas mais importantes”, rebateu o tucano.
A bancada do PMDB vai reunir-se na próxima terça-feira, em almoço, para analisar as medidas e emitir uma opinião oficial.

Foto: Carlos Kilian/Alesc

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