terça-feira, 27 de abril de 2010

Dário aposentado?

O prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), admitiu pela primeira vez que pode abandonar a vida pública quando terminar o mandato, em 2012. Aproveitará esses anos fora do poder para refletir sobre seu futuro político em 2014, quando pode disputar o governo do Estado e até mesmo o Senado, embora admita não ter vocação para legislador. Até então, ele ainda não havia falado em deixar a vida pública. Mas parece que o resultado da prévia do PMDB ainda está entalado na garganta. “É uma vida de sacrifícios. Você tem de ser prefeito 24 horas e por conta disso já sofri problemas pessoais e familiares. Vou sair da política antes que o povo me tire”, disse ele, segunda-feira, durante a Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos, no Costão do Santinho, na Capital.

Balela ou não, Dário Berger já está preparando um possível sucessor e ele se chama vereador Gean Loureiro (PMDB). “Ele é preparado, conhece a cidade como poucos, é o vereador mais votado e hoje é o presidente da Câmara. Ele é renovação, assim como eu seria renovação se eu fosse governador”, destacou ele, que tem cerca de 20 anos de vida pública. A candidatura de Loureiro à Câmara dos Deputados seria o primeiro passo em sua apresentação como pré-candidato a prefeito.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Pavan pede calma

O governador Leonel Pavan (PSDB) recebeu segunda-feira à noite, do presidente estadual interino, prefeito Beto Martins, carta cobrando sua candidatura ao governo do Estado, mas pediu um tempo. Em churrasco na Casa D'Agronômica, ao lado de deputados tucanos, disse que deseja governar um pouco mais para mostrar que o PSDB é bom de governo. Para ele, assumir uma pré-candidatura agora geraria mal estar dentro da administração. Entende que peemedebistas desembarcariam do governo, prejudicando a continuidade da gestão. Pavan destacou que o PSDB terá sim candidato, seja ele ou outro tucano. Mas pediu para que não citassem seu nome por enquanto. Na carta, o PSDB também pede ao governador que marque uma audiência junto ao presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, e comunique que os tucanos catarinenses terão candidatura própria. Guerra imagina que Pavan está fora da jogada.

O PSDB reuniu-se segunda-feira à tarde no Hotel Flop, na Capital, e decidiu que deve entrar no páreo, indicando Pavan como candidato natural. “A torcida quer a candidatura do PSDB, quer ver o time jogar”, discursou o deputado Dado Cherem para membros da executiva estadual, prefeitos e deputados federais e estaduais.

Dado Cherem assinalou que tem profundo respeito pela candidata Angela Amin (PP), mas será difícil para ele e demais líderes tucanos explicarem para as bases do partido a oposição feita pelo PP ao governo do Estado nos últimos oito anos. Também respeita a candidatura do ex-governador e presidente estadual do PMDB, Eduardo Pinho Moreira. Mas da mesma forma fica difícil explicar aos correligionários como o presidente do PMDB flerta para o palanque de Dilma Rousseff (PT) em um momento e para o palanque de José Serra (PSDB) em outro.