Acabar com os governos paralelos passa por uma reeducação cultural, avalia o diretor de Gestão da Descentralização, Túlio Tavares. Ele vê descentralização como um projeto que mexe com o dia-a-dia da máquina pública e por isso encontra resistências, apesar das inúmeras vantagens. “É normal a assimilação gradativa, pois você está mudando uma cultura arraigada há anos. Mas como em toda a organização, há o bom e o mal profissional. A lei pede um perfil mínimo”, ressaltou ele. O secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Valter Galina, frisa que a descentralização também ajudou na transparência dos atos. “Antes, era tudo feito na surdina. Desobedecer a lei é ir contra a decisão da população”, ressaltou ele, cuja opinião é dividida com o secretário de Coordenação e Articulação, Valdir Cobalchini. "Antes, só quem era amigo do governador recebia o pedaço do bolo, agora não, todos os cidadãos catarinenses têm esse direito”, disse ele, que foi secretário de Desenvolvimento Regional de Caçador por seis anos.
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