sexta-feira, 3 de abril de 2009

Um ano sem Willy Zumblick


Como foi muito bem lembrado pelo Blog do Prisco, nesta sexta-feira, dia 3, faz um ano da morte do grande artista plástico Willy Zumblick, que nos deixou aos 94 anos. Ele será mais uma vez homenageado com uma missa na catedral de Tubarão, no Sul do Estado, cidade que freqüentei durante oito anos de Ensino Médio e faculdade de jornalismo e às vezes encontrava o pintor na frente da relojoaria de seu pai, onde muitos paravam para jogar conversa fora com Willy. Entre os temas abordados em suas telas, Bandeiras do Divino, o Contestado, a epopéia de Giuseppe e Anita Garibaldi, Boi-de-Mamão, os imigrantes e seus hábitos, monges, paisagens, caricaturas, enfim, um acervo de pelo menos cinco mil peças espalhadas por vários centros. Fruto de uma dedicação de sete décadas sem parar de pintar ininterruptamente. "Pintou com inspiração no cotidiano e nas próprias vivências. E não precisava observar. O que sabia retratava e contava uma história em cada uma das telas", destacou o coordenador o historiador Geraldo Corrêa.
O que torna seu trabalho ainda mais especial é o fato de não ter freqüentado qualquer academia de Belas Artes, nem atmosferas culturais efervescentes do Rio ou de Paris, como seus colegas Victor Meirelles e Martinho de Haro. Tamanho era seu prestígio como artista que o Rotary Club Internacional, presente em 170 países, tem uma galeria com 120 nomes de todo o mundo e o mestre da Cidade Azul faz parte dela.
Após a celebração na catedral, alunos da rede pública municipal prestam nova homenagem no museu que leva o seu nome. O acervo composto por 72 telas, oito esculturas, e 115 homenagens ao famos tubaronense é a menina dos olhos da sede construída no Centro da cidade.

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