As primeiras baixas no colegiado de Djalma Berger

O novo colegiado de São José mal tomou conhecimento da máquina e já registrou as primeiras baixas. Três meses depois da posse, o procurador geral e secretário de Receita, o advogado Rodrigo Duarte da Silva, foi o primeiro a deixar a prefeitura. A diretoria da Vigilância Sanitária também está vaga com a saída de Álvaro Luiz Parente, que resolveu retornar para o Governo do Estado. Ainda não há nomes para substituí-lo. Na Procuradoria-Geral, assumiu o adjunto Gino de Souza e a Receita será acumulada pelo secretário de Finanças, Telmo Padilha.
Segundo Duarte, que continua fazendo a defesa pessoal de Djalma, o desligamento se deu em função da proposta irrecusável de um escritório de advocacia de Florianópolis. Disse que estava encontrando dificuldades em aliar o trabalho de advogado com o processo de gestão que estava tentando aplicar nos dois setores, o que pesou na decisão de sair do governo. “Tanto a procuradoria quanto a receita são setores muito grandes e percebi que teria dificuldades em chegar aos resultados que desejava, pelo meu ritmo acelerado de trabalho”, justificou ele, que entregou o pedido de exoneração ao prefeito na última terça-feira. “Depois de uma gestão repleta de irresponsabilidades, o corpo funcional está desmotivado e é preciso dar um choque de gestão”, recomendou ele.
Djalma Berger lamentou a saída do advogado, mas acatou o argumento de que ele não estava conseguindo conciliar a vida pública com as demais atividades. “O Rodrigo ganha dez vezes mais fora da prefeitura, então resolveu retornar para a iniciativa privada”.