O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) é defensor da lista fechada de candidatos, sob o argumento de que os partidos teriam condições de escolher melhor os nomes, evitando aventureiros. A medida fortalecedira as legendas, contudo, acha que não deve ser aprovada, caso a opinião pública continue pressionando. A questão é polêmica e há muita resistência no congresso. O próprio deputado Elizeu Mattos (PMDB), novo líder do governo na Assembléia, é contra a lista, que considera anti-democrática. Mas é a favor do voto distrital, que também é uma faca de dois gumes. Aproxima o eleitor do representante, mas dá força ao clientelismo, tirando vantagem daqueles parlamentares de opinião. Todo mundo se preocuparia apenas com suas bases. Fora o problema da guerra pelos distritos.
Sou contra essa proposta, que favoreceria o caciquismo, os donos dos partidos, que teriam ainda mais poder sobre as máquinas partidárias. Além disso, tiraria o poder de escolha do eleitor. Segundo especialistas, a discussão da lista fechada está muito vinculada à questão do financiamento público de campanhas. Com lista aberta seria impossível haver financiamento público. O dinheiro iria para os indivíduos, e não para os partidos, o que seria impensável. Acredito que o financiamento público não resolveria todos os nossos problemas. Acabaria com todos os caixas 1,2,3,4, 5.... mas quem garante que o dinheiro destinado corretamente pelos partidos? O dinheiro iria para as cúpulas partidárias e não saberíamos o que seria feito com ele. O problema é cultural também. O negócio tá feio.
As pontes foram queimadas: sem saída negociada para crise com EUA.
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As duas partes estão no modo de ataque, o que dificulta ou impossibilita
uma solução diplomática, uma péssima alternativa para nós. Vilma Gryzinski:
*Au...
Há 45 minutos
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