quinta-feira, 21 de maio de 2009

Crise afeta emprego de homens com mais tempo de serviço e da indústria

Pessoas do sexo masculino, com mais tempo de serviço e que trabalham na indústria são as principais vítimas da crise financeira internacional. A análise foi apresentada pelo professor da Faculdade de Economia e Administração da USP e presidente da Associação Instituto Brasileiro de Relações de Emprego e Trabalho, Hélio Zilberstajn, nesta quinta-feira (21) no Encontro Catarinense da Indústria, promovido pela FIESC. Apresentando dados do Ministério do Trabalho, para Zilberstajn o auge da crise no mercado de trabalho ocorreu em dezembro, com mais de 600 mil demissões em todo o país, sendo cerca de 275 mil na indústria, "que nem é o principal setor empregador no país", conforme afirmou.Segundo o palestrante, com o aumento das demissões de homens com mais tempo de trabalho, as empresas estão sacrificando seu capital humano - os que detém mais conhecimento sobre a empresa e o processo produtivo e que também tem salários mais elevados. Outra conseqüência é que as famílias ficam sem a renda do chefe.

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