domingo, 31 de maio de 2009

Não deu!


A ausência de Florianópolis na relação das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 gerou indignação e revolta entre os defensores da Capital, que questionaram os critérios usados na escolha. Mesmo diante de especulações sobre a provável não inclusão da cidade, havia grande esperança dos governos municipal e estadual. “Foi uma decisão política do presidente da CBF Ricardo Teixeira, responsável por marginalizar a cidade com melhores condições e qualidade de vida de todas as capitais brasileiras”, disparou o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB).


O prefeito abriu as portas de sua casa no Continente para que a impressa pudesse acompanhar o anúncio. Mas o que era para ser festa virou frustração. Inconformado, disse que irá pedir explicações às entidades responsáveis pela indicação.“Quero saber dos critérios usados. Eles têm obrigação de dizer. Ou a CBF é uma caixa-preta? Não posso admitir que Natal seja melhor que Florianópolis, a capital com a melhor qualidade de vida do Brasil. O que as escolhidas têm de diferente da nossa cidade?”, questionou ele, rebatendo as críticas quanto à infra-estrutura da Capital. “Estamos com vários projetos em andamento, plano diretor e obras de sistema viário. Temos três pontos críticos de fácil resolução: trevo da seta, nova travessia para o Continente e acesso ao aeroporto”, frisou o prefeito.Ele também avisou que não irá admitir que o Governo Federal desacelere os investimentos em Florianópolis em função da não inclusão da cidade entre as sedes da copa.


O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Gilmar Knaesel, que acompanhou o anúncio nas Bahamas, e o coordenador executivo do Comitê da Copa em Santa Catarina, Joceli de Souza, enviaram carta destacando que os atributos da Ilha, tidos como tecnicamente imbatíveis, não foram considerados, “o que nos leva a supor que a indicação tenha sido norteada por outras questões."


Foto: Mauro Isaque Vaz

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