A intenção de adotar uma nova política de taxação sobre os grandes poupadores, anunciada quarta-feira pelo Governo Federal, dividiu a opinião dos deputados estaduais. A proposta, que deve ser enviada ao Congresso, prevê que contas com saldo superior a R$ 50 mil paguem imposto de renda sobre a rentabilidade a partir de 2010, o que não agradou alguns parlamentares. “O Governo Federal está querendo aumentar a arrecadação as custas dos tradicionais poupadores com um pouco mais de dinheiro. Fez algo parecido quando o barril do petróleo baixou e o preço da gasolina não. Na verdade, o Brasil não tem um plano de atendimento aos mais diversos segmentos econômicos do país”, protestou o deputado Marcos Vieira (PSDB), presidente da Comissão de Finanças e Tributação. O democrata Darci de Matos também não concorda com a nova proposta de tributação. “Para mim, a poupança é sagrada. Já tivemos um presidente que confiscou nosso dinheiro. Agora, aquele que tem um pouco mais de dinheiro e vendeu um bem, um sítio ou um carro, por exemplo, sofrerá as conseqüências. É uma medida arbitrária”, acrescentou ele, vice-presidente da Comissão de Finanças e Tributação.
Já o petista Décio Góes defende que o momento de redução de juros pede uma diferenciação entre os usuários desta categoria de investimento. “Aqueles que sempre acreditaram na poupança, foram fiéis, precisam de ser preservados. Mas o especulador terá sim de seguir novas regras”, avalia ele, membro da CFT. Segundo o ministro da Fazenda, GuidoMantega, os ajustes visam “garantir que a poupança continue sendo o investimento mais importante para o grosso da população brasileira”.
Aprender a falar do 25 de Abril
-
Falar do 25 de Abril devia consistir em falar de tudo o que o tornou uma
data que faz sentido celebrar numa democracia integrada na União Europeia e
na N...
Há 4 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário