quinta-feira, 21 de maio de 2009

Duplicação da BR-101 só acaba depois de 2013, mostra estudo da FIESC

A Federação das Indústrias (FIESC) divulgou nesta quinta-feira (21) estudo realizado pelo consultor Ricardo Saporiti, contratado para avaliar as obras de duplicação do trecho Sul da BR-101. O engenheiro, que tem ampla experiência em obras de infra-estrutura e trabalhou na pavimentação da rodovia - no início da década de 1970, percorreu os 248,5 quilômetros entre Palhoça e o Rio Grande do Sul para fazer a análise encomendada pela FIESC, denominada Avaliação Expedita das Obras de Duplicação da BR 101/SC - Sul. "A conclusão é que a obra só termina depois de 2013, e deve atrasar ainda mais caso haja problemas contratuais", diz o estudo. A FIESC encaminhou nesta quinta-feira ofícios e cópias do estudo ao Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, ao ministro dos transportes e à ministra-chefe da Casa Civil.
O trabalho mostra obras abandonadas e a existência de uma série de obras especiais como túneis, pontes e viadutos atrasadas. Mas a principal questão levantada refere-se aos prazos dos contratos para execução dos trabalhos que vencem até janeiro de 2010. "O que mais nos preocupa é o fato de os contratos com as empreiteiras estarem terminando e não poderem ser renovados por questões legais. Todos sabemos do tempo necessário para realizar qualquer processo licitatório, com as tradicionais contestações e atrasos", diz o presidente do Sistema FIESC, Alcantaro Corrêa. Com isso, obras como o acesso principal a Criciúma Sul, Maracajá Sul, Ermo, Turvo, Sombrio, Santa Rosa do Sul e São Cristóvão correm o risco de não começarem ou de não serem concluídas até o final dos atuais contratos.

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