quinta-feira, 7 de maio de 2009

Disputa no PPS

No próximo sábado, dia 9, o PPS realiza o congresso municipal, onde será eleita a nova direção de Florianópolis. Duas chapas estão no páreo. A situação é capitaneada pelo vereador Badeko, mas que poderá ser encabeçada pelo deputado Sérgio José Grando. Na oposição está João Carlos Silveira de Souza, agrupando a massa dos atuais integrantes do diretório e quase todos os que foram candidatos a vereador.

De um lado, os apoiadores de Badeko têm uma vantagem muito grande em termos de controle de correligionários, já que o jovem parlamentar fez centenas de filiações. Do outro, contudo, está a imensa maioria das figuras referenciais do partido, como candidatos, diretorianos, militantes históricos, muitos desde os tempos em que o PPS ainda era PCB. João Carlos Silveira de Souza, criador do movimento “Por um PPS com paredes de vidro” e candidato declarado à presidência do partido, desdenha a suposta vantagem numérica dos adversários: “Não se dá direção e nem respeito a um partido assaltando-se o controle das suas instâncias de comando, recorrendo-se a maiorias artificiais, que não correspondem a uma certa consciência. É preciso ter legitimidade. E não se obtém legitimidade fazendo um diretório com três ou quatro nomes conhecidos e 90% de estranhos.”

A animação de João Carlos não é à toa. A composição que ele está liderando inclui nomes importantes, como Roseli Pereira, da Fundação Franklin Cascaes, Tiaguinho Silva, Michel Curi, Zé Leandro, Lelo Andrino, Flavio Magajewski, dentre muitos outros. Apesar das farpas existe a possibilidade de uma composição.

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