Diariamente, centenas de caminhoneiros saem do Brasil para cruzar a aduana argentina, no meio da Cordilheira dos Andes, sem saber se irão voltar. Quando não morrem congelados por causa das tempestades de neve, acabam com graves seqüelas, vítimas do frio e, principalmente, da falta de uma política de saúde entre os países. Para resolver este quadro, o Seminário de Integração Sul-Americana na Saúde, nas Questões Aduaneiras e na Legislação de Trânsito, iniciado quinta-feira no Centrosul, na Capital, lança neste sábado a “Carta de Florianópolis”, apontando gargalos e cobrando providências dos governos sobre logística, saúde e unificação de trânsito.
O último dia de evento deve ser marcado pelo anúncio de uma parceria inédita entre a Unimed e a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística. Segundo o vice-presidente de Assuntos Internacionais da NTC, Ademir Pozzani, uma rede vai permitir que os profissionais sejam atendidos e resgatados dentro e fora do Brasil. “Quando começa a nevar a temperatura cai para 20º abaixo de zero, a estrada fecha e você não arrisca descer a serra com neve na pista. Acaba morrendo dentro da cabina”, explicou Pozzani. No último inverno, o frio matou 26 caminhoneiros.
O vice-presidente da União de Parlamentares do Mercosul e presidente do Bloco Brasileiro da entidade, deputado Elizeu Mattos (PMDB), informou que a duana pode ser transferida para baixo, em uma área na Província de Mendoza, beneficiando a categoria.
Outro alerta feito foi a falta de uma legislação de trânsito unificada, o que gera problemas aos brasileiros, que são multados e não podem seguir viagem. O seminário reúne autoridades brasileiras e de países como Argentina, Venezuela e Chile.
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