segunda-feira, 11 de maio de 2009

Abacaxis

Uma das primeiras missões cascudas de Elizeu Mattos (PMDB), como líder do governo, é conduzir o polêmico projeto sobre regiões metropolitanas em Santa Catarina. Na última quarta-feira, dia 7, os deputados concordaram em retardar por ao menos duas semanas o envio da matéria que propõe 22 regiões metropolitanas. O critério é que englobe extensão territorial habitada por ao menos 1,5% da população estadual. O objetivo é permitir o enquadramento num critério seletivo para captação de recursos em várias áreas de atuação do governo federal, como, por exemplo, saneamento e habitação popular.
O deputado Edison Andrino (PMDB), também recém anunciado vice-líder do governo pela bancada do PMDB, considera o número de regiões metropolitanas propostas exagerado.O ponto central é que querem implantar as regiões metropolitanas nas cidades com mais de 100 mil habitantes e onde haja conurbação (aglomeração entre cidades), critério fundamental para enquadrar-se nos programas do governo. Canoinhas, por exemplo, seria premiada, mas tem pouco mais de 50 mil habitantes e não pode ser considerada área conurbada, a exemplo de Florianópolis, que é colada em São Jose, Palhoça, Biguaçu... Não há cidades coladas. É forçar a barra para ter o cheque assinado pelo governo. A discussão vai longe. O próprio Elizeu Mattos confessou que pode recomendar ao governo que tire o pé do acelerador na aprovação deste projeto.

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