A extinção do Senado, alvo de uma série de denúncias que recaem sobreo presidente da Casa, José Sarney (PMDB), foi defendida veemente porespecialistas no programa Conexão News, da Record News, neste domingo, quando o senador Neuto de Conto (PMDB) foi o principalconvidado.
Para o professor Nildo Ouriques, do Departamento de Economia epresidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA), não é acondenação uma só pessoa que irá resolver a crise naquela Casa. “Todosos anos vemos escândalos no Senado. Só a sua dissolução pode resolver essa situação, como já ocorreu em vários outros países, como Portugal, Peru, Suécia, Sérvia, Turquia, Ucrânia e Venezuela, que adoram osistema unicameral”, explicou ele, destacando que a mudança terá departir da pressão popular. “Porque o Senado é hostil e nocivo aosinteresses do povo, simplesmente porque o sistema política estáfalido. E quando chega algum projeto importante da Câmara normalmenteos senadores derrubam”, disparou Ouriques.
Já o professor de Sociologia e Ciência Política da UniversidadeFederal de Santa Catarina (UFSC), Waldir José Rampinelli, fez olevantamento histórico de um Senado que defenderia os interesses dasoligarquias desde o império. “Em 1824, apenas 4% da população tinhapoder de voto para escolher a chamada lista tríplice de senadores. E oimperador defendia os interesses da oligarquia dos exportadores decafé. Hoje, a coisa não mudou e grandes grupos continuam comandando”,comparou.
Margaret Thatcher, Marte e Vênus no trabalho.
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