terça-feira, 11 de agosto de 2009

Fim da lua de mel entre Dário e vereadores

A lua de mel entre o prefeito da Capital Dário Berger (PMDB) e os vereadores da base parece ter chegado ao fim. A crise dá sinais na falta de entrosamento dos governistas, o que gera atraso na tramitação de projetos do Executivo e na insatisfação de parlamentares como Renato Geske (PR) e Badeko (PPS), que podem ser os mais novos integrantes de um bloco independente dentro da Câmara de Florianópolis.

Não é de hoje que os dois reclamam do governo. O republicado, que se sente completamente desprezado, demonstrava fidelidade quase canina ao prefeito, o que lhe dava quase o status de líder do governo. Mais aí os pedidos do republicano começaram a não ser respondidos. Também pesou o fato do Executivo não ter enviado ninguém à audiência pública sobre ciclo faixas realizada na Lagoa. Nem o vice-prefeito, João Batista, companheiro de partido, deu o ar da graça. Renato da Farmácia, como é conhecido, passou engrossar o couro da oposição e a acompanhar o grupo nas votações. Hoje, a oposição declarada é formada por João Amin (PP), Dr. Ricardo (PCdoB) e o democrata Jaime Tonello.

Já a indignação do vereador Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko (PPS), vem desde a distribuição dos espaços políticos na prefeitura, quando Dário Berger reelegeu-se.
Presidente municipal do PPS na Capital, a revolta Badeko aumentou nos últimos dias.Autor de projeto que tenta regularizar a situação dos malabaristas de rua junto à Fundação Franklin Cascaes, a repressão de Dário sobre tais artistas não o agradou.
Hoje, nos bastidores da Câmara, Badeko estaria travando atos da mesa diretora, ao negar-se a assinar documentos.

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