segunda-feira, 6 de julho de 2009

senador do PMDB pede saída de Sarney e critica Lula

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) defendeu nesta segunda-feira (6) o afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A solução natural para que iniciemos uma completa reforma desta Casa é o afastamento do presidente Sarney", discursou.

Conhecido por seus posicionamentos polêmicos, Jarbas partiu para o ataque contra o presidente Lula. Segundo ele, a defesa de Lula à manutenção de Sarney no cargo é "uma ingerência sem limites, vista anteriormente apenas durante a ditadura militar". Fazendo referência à reunião de Lula com a bancada do PT na semana passada, o peemedebista acusou o presidente de estar "constrangendo e ameaçando seus próprios partidários".

Segundo ele, as intervenções de Lula são "para impor sua vontade imperial, sustentando um presidente do Senado que não tem apoio interno para permanecer no cargo". Vasconcelos disse que Sarney é "um presidente que se transformou em uma rara unanimidade negativa frente à opinião pública".

Um comentário:

  1. João dos Santos Filhoseg. jul. 27, 06:23:00 PM 2009

    KARL MARX DENUNCIOU E SARNEY PRATICOU

    João dos Santos Filho

    O movimento de despolitização, o cultivo do pensamento irracionalista, e negação do movimento histórico existente no interior do modelo neoliberal, aliado aos estampidos arrogantes da baixa academia contra o pensamento marxiano. Levaram alguns intelectuais a considerar a mesma, como uma teoria ultrapassada e de princípio filosófico arcaico para o entendimento da sociedade atual, obviamente, não poderíamos deixar de avocar o oposto. O pensamento de Karl Marx é contemporâneo, atualíssimo e necessário.
    Segundo escreve Marx no Manifesto Comunista: “O governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa” (1847), sim para ele o Estado é o gerente dos interesses da classe dominante nacional e internacional, que não simula ou camufla essa essencialidade. Mas sim, explicita seus interesses de classe amparados por meio da montagem de uma burocracia, que mescla relações de sociabilidade coloniais, com a de compadrio aquartelado por meio de leis de cunho repressivo que compõem o quadro jurídico da chamada “legalidade” de Estado.
    Esses fatos começaram vir à tona com maior intensidade, quando a classe política brasileira e funcionários com o status ainda de funcionários “régios” tiveram suas condutas e direitos questionados pela sociedade civil. Em decorrência de atritos por interesses políticos entre seus próprios pares, que forjaram esquemas de privilégios financeiro, material e político para beneficio pessoal.
    O Presidente do Senado Federal José Sarney comanda literalmente a casa dos senhores senadores ou como poderíamos também chamar a “Casa da Mãe Joana” dentro dos seguintes absurdos:
    1. Emprega funcionários segundo interesses do presidente da casa, aceitando pedido de emprego da filha para seu namorado;
    2. Nega ter responsabilidade administrativa sobre a fundação Sarney, sendo que José Sarney é fundador e presidente vitalício dessa entidade.
    3. Desvio de dinheiro ocorrido pela fundação Sarney;
    4. Criação de atos administrativos referentes à nomeação e posse para cargos comissionados e de confiança. Todos possuíam uma característica bastante peculiar, decorrente da prática do hábito de governar o “bem público” em beneficio do parlamentar, por isso tratavam-se de atos administrativos secretos.
    5. O emprego de parentes do senador e aliados na área pública.

    Marx tem toda a razão, quando denuncia que a classe dominante transforma o Estado em escritório de seus interesses particulares. Na verdade as vantagens salariais desses burrocratas parlamentares são marcadas por dezenas de vantagens moradia; verba de gabinete; verbas indenizatórias (para hospedagem, combustível e consultorias); despesas com telefone e postagem de cartas, além de uma cota para cobrir passagens aéreas.
    Por isso, leitor não vote em quem tem a ficha suja ou que ainda não foi condenado, mas praticou ou vem praticando atos nocivos a democracia brasileira, em razão de sua atuação política. Basta de impunidade!!!!!!!!

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