quarta-feira, 1 de julho de 2009

Reflexos da greve do transporte coletivo

No comércio

É possível prever a queda de 53,42% no faturamento do comércio devido à paralisação do transporte público. É o que aponta a avaliação da Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio), realizada nesta quarta-feira (1), com 100 empresas do setor. De acordo com o estudo, 78 empresas confirmaram a queda no faturamento, sendo que 51% atribuem à falta de empregados; 23% tiveram que levar ou buscar os funcionários em casa; 14 % devido à queda no movimento; 9% citaram o trânsito; 12% preveem o aumento de despesas extras; 5% afirmam passar por outros problemas; e apenas 12% disseram não sofrer o impacto da paralisação.

Na educação

No segundo dia de greve dos trabalhadores do Transporte Urbano da Capital cerca de 35 mil estudantes da rede pública estadual ficaram sem aulas. São alunos dos municípios de Florianópolis, São José, Biguaçú e Palhoça que dependem dos ônibus para se locomoverem até suas unidades escolares. Das 100 mil escolas existentes nas quatro cidades, 35% ficaram totalmente sem aulas, em 50% as atividades foram parciais e em 15%, normais. Nos demais municípios pertencentes à Grande Florianópolis, localizados em zonas rurais, as aulas ocorreram normalmente porque a Secretaria de Estado da Educação, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Regional, mantém convênio do Transporte Escolar com as prefeituras.

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