sexta-feira, 6 de março de 2009

Mulheres ocupam somente 10% dos cargos eletivos em Santa Catarina


Para a Justiça Eleitoral, a princípio, qualquer cidadão no gozo de seus direitos civis tem direito de votar e ser votado, independente do sexo. No Brasil, as mulheres possuem esse direito desde a criação do Código Eleitoral, pelo decreto 21.076, de 24 de fevereiro de 1932. No entanto, em 2008, apenas 10% dos candidatos catarinenses eleitos são mulheres.

A exceção fica por conta da cidade de Taió, onde quatro dos nove vereadores são do sexo feminino, o que perfaz 44% e no município de Bocaina do Sul, onde se elegeram a prefeita e três vereadoras. Já na Capital de Santa Catarina, segundo maior colégio eleitoral no estado, não se elegeu nenhuma candidata, e no maior, Joinville, elegeram-se 3 vereadoras, de um total de 19 vagas da Câmara. Às véspera de mais uma Dia Internacional da Mulher, que ocorrerá no domingo, dia 8 de março, é preciso lembrar que desde quando o rei da Prússia, em 1848, prometeu conceder o direito ao voto às mulheres, mas não cumpriu, o sexo, chamado ‘frágil’, busca conquistar espaço político.


Atualmente, ainda há pouca representação feminina nos cargos eletivos em geral e em especial na esfera básica, ou seja, o município, apesar de ter havido certo crescimento nas últimas décadas. No Brasil, nas últimas eleições municipais elegeram-se pouco mais de 12% de mulheres, mas em Santa Catarina, dos 2.696 vereadores eleitos, apenas 272 são mulheres, e das 293 prefeituras, somente 15 possuem uma mulher a frente do Executivo.
Na foto: As quatro de Taió: Maria Stringari, Rosecler Círico, Iara Bonin e Clarice Matteucci.
Crédito foto: TRE/SC

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