Não costumo falar de Carnaval no blog, mas registro aqui o meu pesar sobre a recente morte do conhecido carnavalesco da Capital, Pena Verde, que não resistiu ao câncer contra o qual lutava. Por anos, ele divulgou eventos e abriu espaço para muitas pessoas da escola do seu coração, a Unidos da Coloninha, a exemplo do que fez também com blocos e bandas. Assim, deu projeção para anônimos e eventos que dificilmente conseguiriam espaço na imprensa se não fosse o conhecimento de Pena Verde com os jornalistas. Ele também ajudou a divulgar a comunidade, como o Bar do Cal, o Bom-Te-Ver, o Bloco Gaviões Alvinegros, as peixadas da Família Cunha, as rodas de samba na casa do compositor Vicente Marinheiro, os botecos do Balneário e do Estreito, o Bar da Bete, em Forquilhinhas, o bloco Os Filhos do Rei, o surgimento de grupos como o Zuação e tantos outros. Não conhecia pessoalmente Pena Verde, mas pela reação das pessoas ligadas ao Carnaval de Florianópolis ele irá fazer muita falta. "Era uma figura. Muito alegre, sempre inteirado dos assuntos", disse triste a jornalista Dieve Oehme, que cobre o Carnaval de Florinópolis e está sempre transitando no meio.
Foto: Roberto Scola/DC
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