terça-feira, 9 de junho de 2009

Dário de vice em 2010


Em sua Coluna Pelo Estado, a colega Adriana Baldissarelli mostrou um Dário Berger confuso, indeciso, sei lá o que o ele pretende ao jogar desejos ao ar sem o consentimento do PMDB. Ele admite agora que pode ser candidato a vice de Raimundo Colombo (DEM) ou de Leonel Pavan (PSDB) na disputa ao governo no ano que vem. Afirmou que, em política, às vezes é preciso dar um passo atrás, para em seguida dar dois à frente. “Já votei nele (Colombo) para senador e votaria para governador”, disse Berger, ao defender a manutenção da polialiança. Além do nome do senador, o prefeito fez questão de acrescentar entre os candidatos potenciais da polialiança governista - e com os quais poderia compor chapa - o vice-governador tucano e o presidente do PMDB, Eduardo Pinho Moreira.
Claro que, no último caso, estaria recolocada a chapa pura do PMDB, hipótese menos provável sempre que quem estiver dando as cartas seja o governador LHS, analisa a colunista.
Segundo ela, a postura de Dário ao admitir uma candidatura a vice para o PMDB, aliás, cai como luva aos planos do governador de disputar uma vaga ao Senado com apoio do DEM e do PSDB. No mínimo, seria muito mais complicado enquadrar o ex-governador Eduardo Moreira neste papel.

O homem não sai da cola do governador. Está mais colado que a primeira-dama e disposto a estadualizar o nome. Aliás, nesta quarta-feira pela manhã, o prefeito da Capital está entre os convidados para uma reunião sobre a corrida de 2010. Só irão os presidentes de partidos e pré-candidatos da Tríplice Aliança. Isto é, se ele vai é porque faz alguma diferença neste processo.
Foto: Sabryna Sartott / SECOM

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