domingo, 28 de dezembro de 2008

Ordem restabelecida, por enquanto

O bom senso falou mais alto e os dirigentes da Aprasc resolveram suspender a greve, deflagrada no dia 22 de dezembro. Alívio para a população, a mais prejudicada pelo impasse entre o Centro Administrativo e os praças, que exigem o cumprimento da Lei 254, sancionada em 2003, que prevê o reajuste salarial. Mas a novela pode estar longe de terminar. A categoria ameaça retornar com mais força, caso o governo nada anuncie até o dia 7 de janeiro. Trata-se de uma trégua estratégica, diante de uma série de medidas tomadas para sufocar o movimento. Liminares aumentaram a multa por cada dia de greve, a Justiça iria solicitar o desbloqueio dos quartéis, a Força Nacional de Segurança Pública estava engatilhada, o coronel Eliésio proibiu o porte de armas e a Procuradoria iria agir para limpar os quartéis. O governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) também teria requerido na Justiça Estadual a dissolução da Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc).

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