Matéria inusitada do G1 para começar o dia.
O transexual Nilson Pereira da Silva recorreu à Justiça para reivindicar o direito de trabalhar com roupas de mulher. Ele é motorista de ambulância da prefeitura de Itu, a 98 km de São Paulo. E, desde que passou a usar vestido, sapato de salto alto e outros acessórios femininos, há dois meses, ele alega que foi retirado da escala de serviço.
Não é a primeira vez que o motorista entra com um pedido por discriminação. Em 2008, ele alegou que o número de viagens diminuiu desde que assumiu a transexualidade. Segundo Silva, o chefe do setor mandou que ficasse "à disposição" na repartição, mas não atribuiu ao funcionário nenhuma outra função. Como não é escalado para as viagens, o motorista permanece as 9 horas do expediente sentado num sofá na garagem das ambulâncias.
, que usa batom, lápis nos olhos e prefere ser chamado de 'Nilce', acha que está sendo discriminado. "Fiz concurso para essa função e fui aprovado, não quero ficar aqui parada", diz, contando que está "na fila" para fazer uma cirurgia de mudança de sexo.
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